A agricultura insustentável é um dos aspectos
de nossa sociedade onde temos a cultura alimentar privilegiando farinhas
e óleos (produtos concentrados
e desequilibrados); a distribuição despersonalizada de alimentos
onde a procedência e o conteúdo são questionáveis;
a estrutura administrativa social fundamentada em representantes que beneficiam
grupos econômicos em detrimento de valores humanitários básicos;
a isenção da responsabilidade pessoal para com a saúde
e educação, delegando a profissionais formados em perspectiva
mercantilista e por vezes desumana.
Frente a tamanhos limites culturais, a alternativa imediata
é o cuidado pessoal, empenhando-se em conhecer a procedência
e conteúdo dos alimentos. Privilegiar os grãos
selvagens é um filtro eficaz. Este empenho pessoal na severa
vigilância da qualidade dos alimentos nos possibilitará esquivar
de doenças desconhecidas resultantes das tecnologias emergentes
e inseguras.
Uma molécula de insulina transgênica,
que apresenta pequena diferença em sua seqüência de átomos,
ainda assim funciona, induzindo a formação de glicogênio
e abaixando a glicose circulante. No entanto nosso sistema imunológico
consegue detectar esta pequena alteração e constrói
anticorpos, considerando-a um corpo estranho, reagindo, desativando
o hormônio e formando imunocomplexos que propiciarão o desencadeamento
de reações alérgicas. Este desequilíbrio imunológico
debilita o indivíduo, facilitando a instalação de
doenças infecciosas, neoplásicas e degenerativas. A irritabilidade
e diminuição da memória decorrentes da alergia
cerebral geram confusões nas relações sociais
e pessoais, induzindo depressões e
atitudes violentas. Lamentavelmente esta morbidade não é
atribuida aos transgênicos e híbridos,
dificultando assim o discernimento de sua agressão.
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