capítulo anterior
Voltar
capítulo seguinte
 
Gênesis 38
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30
 
1 POR ESSE tempo, Judá saiu de casa, mudando para Adulã. Lá ficou morando na casa de um homem chamado Hira.
2 Logo ficou conhecendo a filha do cananeu Sua. Casou com ela.
3-5 O casal teve três filhos: Er, Onã e Selá. Quando nasceu Selá, a família estava morando em Quezibe. O nome de Er foi escolhido pelo pai, e os outros dois, pela mãe.
6,7 Quando Er, o filho mais velho, cresceu, Judá arranjou casamento para ele com uma jovem chamada Tamar. Como, porém, Er levava uma vida perversa aos olhos do Senhor, o Senhor mesmo o matou.
8 Então Judá disse a Onã, irmão de Er: “Case com Tamar, conforme as nossas leis. Assim, os filhos que você e ela tiverem serão herdeiros e sucessores de Er”.
9 Onã, porém, não queria ter filhos que não tivessem o nome dele. Por isso, cada vez que se deitava com Tamar, não completava a relação. Deixava cair no chão ou na cama o líquido seminal. Fazia isso para não dar descendentes ao finado irmão dele.
10 Deus reprovou essa atitude, e matou Onã também.
11 Disse Judá à sua nora Tamar que não se casasse com ninguém. “Vá para a casa dos seus pais, e espere que Selá, meu filho, cresça”, disse ele. “Então ele se casará com você.” Mas a intenção de Judá era evitar que acontecesse com o caçula o que tinha acontecido com os dois irmãos dele. Tamar voltou, pois, para a casa dos pais dela.
12,13 Passou o tempo, e a mulher de Judá morreu. Depois que terminou o período costumeiro de luto, Judá viajou. Ele e seu amigo Hira, o adulamita, foram a Timna, para tosquiar as ovelhas. Alguém contou a Tamar: “Sabe?” O seu sogro vai a Timna, para tosquiar ovelhas.”
14 Tamar andava desanimada, porque Selá já era homem, e nem ele nem o pai dele falavam em casamento. Então ela trocou de roupa, deixando de se vestir como viúva. Cobriu o rosto com um véu e se disfarçou bem. Depois ficou sentada à beira da estrada de Timna, perto da entrada da cidade de Enaim. Quem ia para Timna passava por ali.
15 Quando Judá chegou àquele ponto viu a mulher, e pensou que fosse uma prostituta – porque ela estava com o rosto coberto pelo véu.
16 Judá propôs a Tamar que passasse a noite com ele. Não sabia que era a nora dele. “Quando você me pagará?” perguntou ela.
17 “Mandarei a você um cabrito do meu rebanho,” respondeu ele. “Que garantia me dá de que mandará o pagamento?” perguntou Tamar.
18 “Bem, que você quer como garantia?” indagou ele. “Quero o seu selo de identificação com o cordão, e o seu cajado,” respondeu ela. Ele deu a ela essas coisas, e os dois dormiram juntos. O resultado foi que ela ficou grávida.
19 Passadas estas coisas, Tamar voltou a se vestir como viúva.
20 Judá encarregou o amigo adulamita de entregar àquela mulher o cabrito prometido. Também encarregou Hira de conseguir de volta as coisas que tinha deixado com ela como garantia. Mas ele não encontrou a mulher.
21 Perguntou aos homens daquele lugar: “Onde posso encontrar aquela prostituta que ficava se oferecendo à beira da estrada, perto de Enaim?”
 “Nunca vimos qualquer prostituta ali,” respondiam todos.
22 Voltando para Timna, Hira disse a Judá que não tinha achado a mulher, e lhe contou o que os homens do lugar tinham dito.
23 “Pois bem, que ela fique com as minhas coisas,” disse Judá. “Fizemos o que podíamos. Se insistirmos nisso, só vão rir de nós.”
24 Quase três meses mais tarde, contaram a Judá que Tamar, a nora dele, devia ter caído em adultério, porque estava grávida.  “Tragam Tamar para fora, para que morra queimada,” gritou Judá.
25 Quando estavam fazendo isso, ela mandou um recado ao sogro. O recado dizia: “O dono deste selo, deste cordão e deste cajado, é o responsável por minha gravidez. Você reconhece essas coisas?”
26 Judá admitiu que eram dele, e disse: “Ela é mais correta do que eu. Sim, por que não cumpri minha promessa de fazer o casamento dela com meu filho Selá.” Nunca mais Judá se deitou com Tamar.
27,28 Chegou o tempo do nascimento. Nasceram gêmeos. Quando apareceu a mão de um dos bebês, a parteira amarrou um barbante vermelho no pulso dele, para marcar quem nasceu primeiro.
29 Mas o bebê recolheu a mão, e o outro acabou nascendo primeiro. “Como foi que você conseguiu sair?!” exclamou ela. Por essa razão deram a ele o nome de Perez, que quer dizer “Brecha”.
30 Logo depois nasceu o outro – o que estava com o barbante no pulso. Deram a ele o nome de Zera, que quer dizer “Luz Nascente”.
 
 
top
 
capítulo anterior
Voltar
capítulo seguinte
 
passeio
passando