Em síntese: quando foi preciso, o hormônio enviado
ficou retido nas gorduras circulantes, e quando seu fluxo deveria ter sido
interrompido por não ser mais necessário, o hormônio
continua presente por estar ligado às gorduras. Este retardo
metabólico tem reflexos em praticamente todas as reações
químicas do corpo desde a ação dos anticorpos até
à quantidade de nutrientes absorvidos pelo intestino. Ter muita
gordura circulante é como estar "embaçado". Após
a exclusão das gorduras na dieta as pessoas ficam nitidamente mais
dispostas e brilhantes, como que refletindo o "brilho" que acontece em
todo o ambiente desengordurado (panelas, fogão, paredes, etc).
A ingestão de óleo é diretamente proporcional
ao aparecimento de câncer do tubo digestivo (esôfago,
estômago e intestinos). É fácil de se compreender porque:
Se o óleo irrita a pele que é dura e grossa, imagine a mucosa
do intestino que é extremamente fina... simplesmente queima. O corpo
tem que cicatrizar esta queimadura, criando nova mucosa. Uma vez ou outra
isto é feito sem problemas, mas todo dia, várias vezes por
dia... uma hora começa cicatrizar, não para mais e a cicatriz
vai crescendo sem controle. Isto é o câncer.
Além do transporte químico e da agressão
por contato, outros aspectos do metabolismo lipídico não
usuais em nossa cultura poderiam ser explicitados, tais como o desquilíbrio
dos hormônios feitos com gorduras e a alteração
estrutural na capa das células em geral e dos glóbulos
sanguíneos.
Entre os aspectos vastamente conhecidos relembro a formação
de placas nas paredes dos vasos, obstruindo-os progressivamente, culminando
com infartos, que serão mais evidentes nos tecidos nobres como os
coração e cérebro.
Após esta explicação as pessoas dizem:
"então é bom usar pouco óleo no preparo dos alimentos",
e dizemos: é bom não usar nenhum óleo no preparo
dos alimentos, nem mesmo o óleo de oliva, pois todo o óleo
que precisamos pode vir diretamente das sementes (equilibrados com os sais
e os outros nutrientes). Não é à toa que desde há
3.500 anos atrás temos sido orientados a não usar este tipo
de produto como alimento (Levítico 3.17;
Levítico 7.22-25).
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