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Fungos
 
 
Bolor, mofo, cogumelos, leveduras: Todos estes nomes se referem a mesma entidade biológica: fungos. Não são bactérias como as que causam a amigdalite, nem protozoários como as amebas, nem vermes como as lombrigas; são um tipo de vida extremamente poderosa pois conseguem brotar em paredes feitas com cal, conseguem digerir óleos, conseguem crescer dentro da geladeira, mesmo muito abaixo de zero. Basicamente o que precisam é de umidade, detestam ambientes secos.
 
Os fungos exercem um papel valiosíssimo na reciclagem dos elementos da natureza, desmanchando (digerindo) praticamente de tudo. Imaginem o que fazem no nosso corpo! 
  
Na pele causam inflamações chamadas genericamente de "impinge" (ptiríase vesicolor), e as micoses dos pés, virilha, e dobras em geral. Causam também inflamações nas unhas, tanto na base (candidíase) como na ponta (escurece e descasca). Na boca são os "sapinhos" (grumos brancos principalmente em crianças), na vagina dão o corrimento esbranquiçado parecendo leite coalhado. Nos órgãos internos podem crescer praticamente em qualquer lugar, desde os intestinos até às meninges, com a ressalva de acontecer isto basicamente com os imuno-deprimidos como na AIDS e no câncer. 
  
Não é por acaso que nas leis que recebemos no antigo testamento, a regulamentação sobre fungos é a mais extensa entre todas. Fungos nas leis? Exatamente! A confusão existe basicamente por uma questão semântica: a palavra "lepra" significa mancha.  A doença hanseníase causada pelo Micobacterium leprae causa, entre suas diversas manifestações; manchas na pele. Os fungos, além de causarem manchas na pele, também causam manchas (lepra) nas roupas, sapatos, utensílios e paredes, dependendo do contato que estes tenham com a umidade contínua (Levítico 13 e 14). Todo o estigma existente com a doença hanseníase deveria, segundo a legislação bíblica ser direcionado aos fungos, talvez à umidade. Desta maneira, seguramente estaríamos livres de muitos males. 
  
Vamos analisar os detalhes de um destes males que na maioria das vezes nem estamos conscientes: O bolor quando cresce em um canto de parede, geralmente o outro lado da parede do banheiro, no rumo do chuveiro, forma uma mancha escura, que se aumentar fica parecendo com musgo verde. Se olharmos de perto parece algo aveludado, e se tocarmos sobe uma fumacinha (como numa laranja ou pão embolorado). Esta névoa que sobe são os esporos, mais leves que o ar e que permanecem em nebulização (flutuando no ar) no ambiente onde existem estas "lepras".  Ao respirarmos, estes esporos entram nos seios paranasais (frontais, maxilares, etmoidais e esfenoidais) além de entrarem na trompa auditiva (tubo que liga o ouvido ao nariz). Ao entrarem em uma cavidade revestida de pele úmida (mucosa) encontram o meio ideal para crescer. Este crescimento cria uma reação do corpo na forma de inflamação na mucosa fazendo-a inchar. Como estas cavidades comunicam-se com o nariz através de pequenos canais, ao incharem tampam estas ligações. Inflamação, bolor crescendo, bolsa (cavidade) fechada, cheia de pus, isto é a sinusite. Aí está uma das razões de sua cronicidade: a reinfecção, pois mesmo que trate e melhore, ao voltar respirar (inalar) os esporos das lepras nas paredes, a infeção se restabelece. Mas não para por aí, pois além da infeção local (sinusite), os fungos causam reações à distância, através da resposta imune do hospedeiro, ou seja: eles são muito alergênicos (maiores detalhes deste aspecto estão no final deste texto). Assim, aqueles indivíduos que apresentem pré-disposição a alergia, vão ter os sintomas aumentados, ou fazê-los aparecer; um exemplo fácil de compreender é a bronquite. Mas as manifestações alérgicas podem acometer praticamente todos os tecidos do corpo: pele, intestinos, juntas, vasos, etc. Alergia nestes tecidos causam inflamações resultando nos mais diversos sintomas. 
  
Com a sinusite esfenoidal temos um problema a mais: hipofunção hipofisária. A hipófise é como que "refrigerada" pelos seios esfenoidais, dada sua íntima relação com eles, apoiada na sela túrcica (no centro da cabeça, na base do crânio). Ela é uma glândula ligada diretamente à parte emocional do cérebro (hipotálamo) e comanda o funcionamento das outras glândulas (ovários, mamas, testículos, tireóide, inclusive o crescimento). A limpeza do seio esfenoidal (drenando o catarro acumulado e evitando que volte a congestionar) ajuda crianças com deficiência de crescimento voltarem a crescer, associado à melhora dos níveis do hormônio de crescimento. Sintetizando: a sinusite causada pelo bolor produz inflamação local, reações alérgicas e desequilíbrio hormonal. Isto é apenas um exemplo de infeção por fungo...  
  
Repudiar todo tipo de lepra (manchas); nas paredes, nas roupas, nos calçados, nos utensílios... 
 
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Ficam os textos selecionados de Levítico: 
Lv13.47 Quando aparecer mofo numa roupa feita de lã ou de linho, Lv13.48 ou num tecido de linho ou de lã, ou num pedaço de couro, ou num objeto feito de couro, Lv13.49 se a mancha for esverdeada ou avermelhada, então é mofo e deve ser mostrado ao sacerdote. Lv13.50 O sacerdote examinará o objeto mofado e o colocará durante sete dias num lugar separado. Lv13.51 No sétimo dia ele examinará a mancha, e, se ele se tiver espalhado, então o mofo é contagioso, e a roupa, ou o tecido, ou o couro, ou o objeto feito de couro estará impuro, Lv13.52 e o sacerdote o queimará. É mofo contagioso e deve ser destruído pelo fogo. Lv13.53 Mas, se o sacerdote examinar a roupa, ou o tecido, ou o objeto de couro e descobrir que a mancha não se espalhou, Lv13.54 então mandará lavar o objeto em que está a mancha e o colocará durante mais sete dias em um lugar separado. Lv13.55 Depois examinará o objeto outra vez, e, se a mancha não mudou de cor, mesmo que não se tenha espalhado, então ele está impuro e precisa ser queimado. É mofo contagioso, esteja na parte da frente ou na parte de trás do objeto. Lv13.56 Mas, se o sacerdote descobrir que a mancha perdeu a cor depois de ter sido lavada, então o sacerdote rasgará aquela parte da roupa, do couro ou do tecido. Lv13.57 Mas, se depois disso o mofo aparecer de novo, então é mofo contagioso, e o objeto deve ser queimado. Lv13.58 Se o objeto for lavado, e a mancha desaparecer, então deve ser lavado mais uma vez e aí estará puro. 
 
Lv14.34 Quando Deus fizer aparecer mofo na casa de alguém, Lv14.35 o dono irá falar com o sacerdote e dirá que descobriu mofo na casa. Lv14.36 Antes de ir examiná-la, o sacerdote mandará que tirem tudo da casa; se não, tudo o que estiver lá dentro será considerado impuro. Depois o sacerdote irá até a casa Lv14.37 e examinará o mofo. Se houver manchas esverdeadas ou avermelhadas nas paredes, e se parecer que entraram nas paredes, Lv14.38 então o sacerdote sairá da casa e a deixará fechada por sete dias. Lv14.39 No sétimo dia ele voltará e examinará a casa de novo. Se descobrir que as manchas se espalharam pelas paredes, Lv14.40 mandará que tirem as pedras em que está o mofo e as joguem para fora da cidade, num lugar impuro. Lv14.41 Mandará raspar as paredes de dentro da casa, e o reboco raspado será levado para um lugar impuro fora da cidade. Lv14.42 Depois colocarão pedras novas no lugar das que foram tiradas e rebocarão de novo a casa. Lv14.43 Se, depois de fazer tudo isso, aparecer mofo na casa outra vez, Lv14.44 o sacerdote a examinará. Se as manchas se tiverem espalhado pelas paredes, é mofo contagioso, e a casa está impura. Lv14.45 Ela será derrubada, e as pedras, a madeira e o reboco serão levados para um lugar impuro fora da cidade. Lv14.46 Quem entrar na casa durante os sete dias em que estiver fechada ficará impuro até o por do sol. Lv14.47 E, se nesse tempo alguém se deitar na casa ou comer ali dentro, deverá lavar a roupa que estiver vestindo. Lv14.48 Mas, se o sacerdote voltar e examinar a casa depois de rebocada e não encontrar mofo nas paredes, ele declarará que ela está pura, pois o mofo desapareceu completamente. 
 
 
 
 
 
Fungo é a terceira causa de infecção hospitalar
 
    Assim como ocorre com a bactéria, ele se torna perigoso quando atinge a corrente sangüínea Engana-se quem imagina que as bactérias reinam sozinhas nos hospitais. Por mais que se fale em infecções bacterianas, há outro agente tão ou mais perigoso que disputa cada vez mais arduamente espaço com elas: os fungos. Não que eles não existissem antes. Os fungos ganharam importância nos últimos anos porque simplesmente começaram a aparecer com mais freqüência. "Eles se proliferaram na década de 90 e hoje já são os responsáveis pela terceira causa de infecção hospitalar", afirma o médico Milton Lapchik, do Serviço de Controle de Infecção do Hospital São  
Luiz, em São Paulo. A principal razão do fenômeno foi o uso indiscriminado nos anos 90 dos chamados superantibióticos, aqueles com capacidade para matar vários tipos ao mesmo tempo."Eles deixam o organismo imunodeprimido (com defesa baixa) e isso faz com que haja espaço para os fungos se multiplicarem", explica Rosana Richtmann, infectologista dos hospitais e maternidades Santa Joana e Pró-Matre, em São Paulo. "Quando as bactérias morrem, os fungos lutam para ocupar o espaço delas." O fungo mais comum tem o nome de cândida. Todo organismo tem fungos e bactérias. A proporção ideal, de acordo com a infectologista Rosana Richtmann, é de 90% de bactérias para 10% de fungos. "Eles podem estar presentes na pele, na boca e, principalmente, no intestino", conta Eduardo Medeiros, professor de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Assim como ocorre com a bacteriana, a infecção por fungo se torna perigosa e, portanto, mortal em 30% a 50% dos casos, quando ela atinge a corrente sangüínea. Uma das técnicas médicas que mais facilita a contaminação sanguínea é o uso do cateter, instrumento  
introduzido no corpo para retirar ou levar substâncias, como líquidos e medicamentos. "Assim como pode ocorrer com aparelhos cortantes usados em qualquer cirurgia, o cateter pode transportar para o sangue tanto o fungo das mãos dos profissionais que o manipulam, como o fungo da pele do paciente", diz Lapchik.     Os procedimentos complexos, como transplante e cirurgia de câncer também oferecem risco. "Graças a eles, os pacientes têm sobrevida maior, mas são imunodepressivos", analisa Luiz Henrique Melo, professor de Infectologia da Faculdade de Medicina de Joinville em Santa Catarina. Pelo mesmo motivo - defesa baixa do organismo - os bebês prematuros são também alvo das infecções fúngicas. Ao contrário do que ocorre com as bactérias, a medicina ainda engatinha no combate aos fungos. "Recentemente foram lançados dois anti-fúngicos (um do laboratório Pfizer, outro do Merck), potentes e com baixa toxidade, mas ainda muito caros", diz Lapchik.Outro percalço para o tratamento é seu diagnóstico. O sintoma principal é igual ao de uma infecção bacteriana, que é a febre. Só um exame de sangue é capaz de identificá-la. "Não é exagero afirmar que a infecção fúngica é hoje a menina-dos-olhos dos laboratórios", aposta a infectologista Rosana.  

Fonte: O Estado de São Paulo

 
 
 
 
 
 

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