A maioria dos genes são estruturais, os
mesmos estando
presentes em todos os seres vivos. A biodiversidade manifesta-se
principalmente
através dos genes reguladores,
que orientam os parâmetros dos genes estruturais. Pequenas alterações
em genes reguladores determinam mudanças significativas no indivíduo.
A suscetibilidade ambiental à radiações, enzimas,
metabólitos químicos e mesmo endorfinas circulantes acaba
por interferir nas funções desempenhadas pelo DNA e RNA (replicação, transcrição, translação,
etc). Esta interferência resulta em mutações ou alterações
entre as ligações moleculares dos nucleotídeos,
expressando-se através de disfunções orgânicas
e metabólicas, entre estas, a formação de proteínas
orientada por uma seqüência artificial de bases.
Os híbridos e
transgênicos
produzem proteínas estranhas à natureza, (seqüência
de aminoácidos complementares à seqüência de nucleotídeos
do DNA alterado) e nosso sistema imunológico pode reconhecê-las
como corpos estranhos que devem ser desativados, desenvolvendo
assim
reações potencialmente alérgicas.
A polinização cruzada (que acontece nos campos mistos) é
a técnica mais utilizada atualmente para o desenvolvimento dos híbridos.
Esta questão assume dimensões
calamitosas
quando
observamos que grande parte dos produtos agrícolas são oriundos
de sementes híbridas, tal como trigo, milho, laranja,
abóboras, pimentões, couve-flor, etc. Difícil é
saber quais produtos não provém de espécies
misturadas (feijões selvagens
são exceções, por sinal muito nutritivos e terapêuticos).
Isto ajuda a compreender o avanço assustador que as doenças
alérgicas vem apresentando nestes últimos tempos.
Esta perspectiva
poderia explicar alergia
à pólen
e ao glúten, assim como
diversos fenômenos
imunológicos incompreensíveis até o momento. Glúten
(fração protéica do cereal) e pólen (carreador
do código genético) são produtos naturais, perfeitamente
harmônicos à natureza, porque induziriam alergias?, somente
se estivessem alterados. O trigo é freqüentemente misturado
com o centeio, originando o "Triticale",
amplamente
utilizado como farinha na preparação de bolachas, macarrão
e produtos de panificação em todo o mundo. E quanto ao pólen
com efeito alérgico, a maior quantidade é devida às
gramíneas que seguramente sofreram processos de polinização
cruzada, devido à distribuição das pastagens ou intencionalmente
para a obtenção de espécies com maior rendimento pecuário.
Na literatura médica, alergias aos
transgênicos
são as mais citadas (onde a adulteração genética
é menos sutil que nos híbridos). Os transgênicos, são
obtidos através de engenharia genética, por meio de "transplantes"
de segmentos de DNA, não só entre espécies diferentes
como entre gêneros, grupos... por exemplo: genes de peixe em plantas,
genes humanos em porcos... etc.
Entre espécimes disponíveis para
plantio
encontramos
produtos comuns como milho, feijão, arroz, tomate, abóbora,
canola.
Nos outros ramos de atividade podemos
lembrar de: produtos
terapêuticos que utilizam esta técnica de engenharia genética,
como a insulina dita humana, mas que é sintetizada por bactérias
transgênicas com genes humanos; vacinas alimentares que estão
sendo testadas com bananas transgênicas; coalho
para queijos preparados com Echerrichia coli transgênica; fermentos
para panificação e enzimas industriais
com bactérias transgênicas; adoçante artificial
aspartame que utiliza enzima transgênica; os produtos
alimentícios
industrializados: Creme de milho verde e Sopão de Galinha Knorr,
Sopão de Galinha Pokemon (Arisco), Prosobee, Cup Noodles, Bac’os,
Bac’n Pieces, Batata frita Pringles, Salsicha tipo Viena Swift,
Ovomaltine
Cereais e Fibras (Novatis), Mistura para bolo de chocolate Sadia
(Anaconda),
entre outros; ração com soja e milho transgênicos induzem
produtos animais mais alergênicos, especialmente as aves.
Nesta área as pesquisas têm sido das
mais
mirabolantes
possíveis, e seguramente poucos terão discernimento de qualificá-las
como antagônicas à vida.
Momentaneamente no âmbito alimentar,
privilegiar grãos
selvagens simboliza a brecha viável para a agricultura e alimentação
natural, onde os feijões são estrela maior. Este empenho
pessoal na severa vigilância da qualidade dos alimentos nos
possibilitará
esquivar de doenças desconhecidas, resultantes de tecnologias
emergentes e inseguras.
"Os alérgicos
são sensores ambientais de alto requinte"
Além de reagirem facilmente aos
antígenos
grosseiros (animais necrófagos e fungos), são capazes de
identificar as mais sutis substâncias químicas, assim como
discretas mudanças genéticas em produtos alimentares.
Os alérgicos são como "batedores",
indicando
onde estão os produtos nocivos imperceptíveis de modo imediato
para a maioria, mas que podem prejudicar a todos.
Arquivos : )
Transgênicos, cuidado!
Brincando de Deus:
os Horrores
da Engenharia Genética
O rótulo e a rótula
What are the
Dangers?
Checkpoints in the progression of autoimmune
disease
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The Labeling of
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Glossário em
genética
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Exemplos
de transgênicos
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