(março de 99) The searchable WWW list archive is available at http://gen.free.de/archives.html
• Laurical® (Produced by Calgene, Inc.) - A less-expensive source of high-quality raw materials for soaps, detergents and cocoa butter replacement fats. Rapeseed plants with more than 35 percent laurate in oil have been produced. • Liberty Link™ Canola (Produced by AgrEvo®) - Introduced in 1995, Liberty Link™ Canola allows growers to apply Liberty™ herbicide over the top during the growing season. This results in weed control with no effect on crop performance or yield. • IMI™ Canola Seed (Produced by American Cyanamid) - Introduced in 1995, imidazolinone- tolerant canola allows growers to apply environmentally friendly imidazolinone herbicides to canola. In Canada, registration of ODYSSEY™ herbicide, a new imidazolinone for use on imidazolinone-tolerant canola, was approved on April 4, 1997. One post-emergence application of ODYSSEY™ herbicide provides both contact and residual control of hard-to-control broadleaf and grassy weeds, resulting in maximum yield potential.
• Roundup Ready® Canola (Produced by Monsanto) - Roundup Ready canola allows growers to apply Roundup® herbicide over the top of the crop during the growing season, for superior weed control with enhanced crop safety. B.t. Canola (Produced by Mycogen Corp.) - These crops will express a protein toxin providing protection against various caterpillar and beetle pests. http://www.biotechknowledge.com/98/may/290/editor7.html A canola é mais
uma destas histórias atuais, que mostram como a ciência,
afastada do comum das pessoas, se torna cúmplice de atitudes
públicas, que podem ser perigosas para a saúde coletiva.
Em primeiro lugar, é
preciso estabelecer a seguinte questão: o que é canola, que,
afinal, nem consta nas encicoplédias (Comptons e Encarta de 96)?
Vejam só:
Canola é novo nome da Colza. Colza? Novo nome? O que é isto
afinal? Bem a Colza é uma planta da família das mostardas.
É a mesma planta que foi a fonte de produção do agente
mostarda, gás letal usado de forma terrível na Guerra Mundial.
O óleo de colza é utilizado como substrato de óleo
lubrificante, sabões e combustível, sendo considerado
venenoso para coisas vivas: ótimo repelente (bem diluído)
de pragas em jardins. Este poder tóxico é proporcionado pela
alta quantidade de ácido erúcico que contém.
Tem sido usado de forma
alimentar no Extremo Oriente, na forma não refinada, e contrabalançada
com uma dieta rica em gordura saturada, o que evitaria seus graves efeitos
tóxicos.
No entanto no ocidente
o objetivo era se produzir um óleo com pouca gordura poliinsaturada,
e boa quantia de ácido oléico e omega-3. O óleo de
oliva tem estes predicados, mas sua produção em larga escala
é dispendiosa.
Aí entram em cena
empresas de "ótimas intenções", como a Monsanto, e
produz uma variação transgênica da colza. Para evitar
problemas de marketing, usa o nome CAN - OLA (Canadian oil - ou óleo
canadense). Isto mesmo: CANOLA é absolutamente transgênica.
Sua comparação aos benefícios do óleo de oliva
não passa de uma estratégia de venda: o óleo
de oliva é bem mais caro, mas a canola é o mais caro do que
os outros óleos, apesar de ser de produção baratíssima!
Bom negócio, enfim.
Bem, se você não
queria usar transgênicos sem seu expresso consentimento, mas já
usou o óleo de canola, talvez até aconselhado pelo
seu cardiologista ou nutricionista, fazer o quê? Perdemos o direito
desta opção quando nos foi retirada toda a informação.
Mas se é tão bom assim como se diz, porque não informar
tudo a respeito?
O óleo de canola
está longe de ser tão salutar assim como se alardeia. Se
observarem bem, pode deixar um cheiro rançoso nas roupas, pois é
muito facilmente oxidado, e seu processo de refinamento produz as famigeradas
gorduras trans (igual problema das margarinas), relacionadas a graves doenças
incluindo o câncer. Produz déficit de vitamina E, antioxidante
natural. Alimentos feitos com canola embolaram mais rapidamente. As pequenas
quantias de ácido erúcico, que ainda persistem na planta
alterada, continuam sendo tóxicas para consumo humano, e esta ação
tóxica é cumulativa. Existem relatos de inúmeras outras
enfermidades ligadas à ingestão e até mesmo a inspiração
de vapores de canola (possível vínculo com câncer de
pulmão).
A canola também
ilustra um jeito de funcionar das mega empresas de biotecnologia. Em abril
de 2002, nos Estados Unidos, o CFS (Centro de Segurança Alimentar)
e o GEFA (Alerta de Alimentos Geneticamente Produzidos) pediram uma investigação
criminal contra a Monsanto e a Aventis mais o Departamento
Americano de Agricultura, que haviam permitido o ingresso ilegal de sementes
de colza modificada para dentro do território americano antes da
aprovação legal desta importação para produção
local. Aqui e lá tudo funciona meio parecido. A própria liberação
da canola no território americano contou com estímulo de
US$50 milhões do governo Canadense para que o FDA (órgão
regulador) facilitasse seu ingresso na indústria alimentar
de lá, mesmo sem os adequados estudos de segurança em humanos.
Enfim, novamente nos defrontamos
com uma situação em que a mão do homem subverte o
bom senso entre ciência e saúde, ao que parece porque os interesses
econômicos são muito mais persuasivos que os interesses dos
consumidores. Mais o pior é que não podemos contar com os
meios de informação, que sistematicamente informam o que
interesses maiores julgam mais oportuno.
A canola, podemos ter
certeza, é uma fração pequena do mundo obscuro do
capitalismo científico, que pesquisa fontes de enriquecimento muito
mais entusiasticamente do que as verdadeiras fontes de saúde,
vida e paz!
José Carlos
Brasil Peixoto - médico
Na Internet: sobre
a ação nos Estados Unidos contra a Monsanto: www.centerfoodsafety.org
ou www..gefa.org. Sobre o relato de americano estudioso indignado sobre
a verdade da canola: www.tetrahedron.org (The truth about canola oil).
O site www.shirleys-wellness-cafe.com/canola.htm é mais rico em
dados e bem atual (obs.: sites em inglês). Mas há inúmeros
outros a respeito.
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