Translation to english by Maria Kenney

Alimentação Equilibrada e Alergia sob a Perspectiva Bíblica 
Neste artigo estaremos abordando conceitos oriundos de textos bíblicos que muitas vezes lemos e não percebemos sua importância vital.
 
O primeiro e mais importante conceito é o equilíbrio necessário aos alimentos, diminuindo os excessos de carbohidratos (açúcares e farinhas), gorduras, e de fibras. Este conceito é relativo: quanto mais utilizarmos alimentos equilibrados, mais próximo estaremos do plano inicial do Criador. O segundo conceito é absoluto: não podemos nem ao menos tocar nos produtos proibidos ou arcaremos com duras conseqüências, especialmente no âmbito das doenças alérgicas.
 
Gênesis 1.29-30
"Olhem! 
Eu dou a vocês todas as plantas que dão sementes, e todas as árvores frutíferas para alimento.
E dou todo o capim e toda a erva aos animais para alimento deles."
 
 
Daniel 1.11-17
 
 
O conceito básico é utilizarmos alimentos vivos (sementes e frutas), com a intenção de promover a vida.
O equilíbrio intrínseco entre seus componentes (proteínas, vitaminas, sais, gorduras, carbohidratos e fibras) induzem nosso metabolismo ao mesmo plano. Enquanto que produtos com predominância de fibras (verduras) seriam para animais.
 
  Levítico 3.14-17
"Toda a gordura é do Senhor".
"Esta é uma lei permanente para todas as partes do nosso território:
Os israelitas nunca poderão comer nem gordura nem sangue".
Gordura, óleo, manteiga, maionese e produtos afins são combustíveis, não alimentos; no máximo seriam adequados para serem utilizados sobre a pele ou cabelos.
 
Levítico 11.02-43
Digam ao povo de Israel que os animais que podem ser usados como alimento são os quadrúpedes ruminantes, de unhas fendidas (dividindo o casco em dois).
"Quer dizer que os seguintes não podem servir de comida:
O camelo, o arganaz e a lebre (porque ruminam, mas não têm as unhas fendidas);
E o porco (porque tem unhas fendidas - com o casco dividido - mas não rumina).
"Vocês não podem nem comer a carne nem encostar no cadáver desses animais.
Deixar as porcarias!... incluindo os mais diversos subprodutos suínos; desde os embutidos fatiados até o bacon de cada dia.
Deixar os peixes de couro como o cação e o pintado.
Deixar os pobres coprófagos camarões e mariscos em geral.
 
Levítico 19.19
"Não cruze animais de espécies diferentes"
"Não semeie sementes de espécies diferentes nas suas terras"
"Não use roupa feita com tecidos misturados"
Deuteronômio 22.9
 
 
Os híbridos e transgênicos produzem proteínas estranhas, com potencial alergênico. Esta seria uma das explicações para não plantar sementes diferentes num mesmo campo, pois a polinização cruzada pode originar híbridos.

 

 


A seguir veremos detalhes desta perspectiva. Agradeço em especial àqueles que ousaram experimentar estas orientações (desvencilhando-se de conceitos culturais arraigados entre nós.), para que pudéssemos provar o gosto bom da cura.
  
Sementes e Frutos 
O principal está em Gênesis 1.29 na primeira ordenança após a criação: comer sementes e frutas e deixar verduras e capim para os animais.
 
Sementes e frutos: os elementos da natureza destinados a promover a vida, em todas as dimensões de seu significado.
As sementes contém em sua essência todos os elementos necessários à formação de uma nova vida vinculados entre si de forma perfeitamente equilibrada: as gorduras, as proteínas, os açúcares, os sais e vitaminas (e provavelmente alguns que não conhecemos) em suas devidas proporções. O equilíbrio é essencial para que a semente possa vingar, se faltarem alguns nanogramos que sejam de um íon, a semente terá dificuldade em brotar.
 
Ao buscar este plano de equilíbrio na alimentação, estaremos respeitando a orientação divina expressa na primeira página da bíblia, e diversos aspectos de bem estar resultantes podem ser evidenciados:
- equilíbrio físico; onde os gordos tendem a emagrecer e os magros a engordar; os hormônios tendem ao equilíbrio em sua dinâmica extremamente variável.
- equilíbrio emocional; o corpo tende a ser menos ácido, deixando as pessoas menos irritadas, com maior capacidade de concentração e percepção, mais aptos ao aprendizado (Daniel 1.17)
- equilíbrio espiritual; pois acima dos conceitos culturais e momentâneos sobre alimentos tem-se a consciência de que a orientação divina é superior, respeitando tanto os aspectos da graça advinda através do sacrifício de Jesus Cristo como as orientações eternas feitas desde o princípio.
 
As sementes saem de dentro de flores, perfumadas, a seu tempo, compondo o equilíbrio ecológico em perfeita harmonia com insetos e animais. É impossível imaginarmos algo mais sublime para alimentar seres constituídos à imagem e semelhança divina.
 
Folhas, caules, raízes... são comida de animais. O predomínio de fibras fazem com que absorvam nutrientes, hormônios, enfim os mais diversos elementos, dificultando a absorção através da parede intestinal. Estudos recentes têm demonstrado esta perspectiva, a celulose, elemento predominante nas verduras não pode ser digerida pelo intestino humano, funcionando somente como uma "esponja". Folhas, caules, raízes estão muito mais expostas aos agrotóxicos do que as sementes e frutas que germinam do interior da planta. Gênesis 3.18 coloca as verduras como maldição.
 

Gorduras 
A perspectiva de equilíbrio deve ser estendida a todos os alimentos que utilizamos, evitando produtos processados que aumentem demasiadamente algum nutriente ou que o apresentem desvinculados dos outros elementos que o tornem equilibrados. Entre os maiores exemplos deste desequilíbrio temos o açúcar, o sal, a farinha e o óleo.
Gordura, óleo, manteiga, maionese e produtos afins são combustíveis não alimentos; no máximo seriam adequados para serem utilizados sobre a pele ou cabelos.
 
Gorduras não podem ser utilizadas de forma isolada na alimentação, mas sim diluídas entre amidos, proteínas e ligadas à íons, na devida proporção, a fim de promover a vida, tal qual numa semente de feijão soja (3% de gorduras). Vamos imaginar um exemplo prático: drenando todo o óleo utilizado na confecção de um prato de comida teremos aproximadamente uma colher de óleo líquido; isto eqüivale à aproximadamente 500g de feijão; ou seja o esforço que o corpo fará para digerir esta colher de óleo será equivalente a digerir as gorduras de meio quilo de feijão; acrescido do prato de comida... somando toda a gordura ingerida durante o dia teremos aproximadamente dois quilos de feijão ao dia... 365 dias ao ano. Imaginem o esforço que o corpo faz para desmanchar a gordura que ingerimos num prazo de 40 anos... não é a toa que as doenças apareçam. Este esforço é melhor compreendido logo após uma refeição gordurosa, onde ficamos desanimados, letárgicos, o sangue é distribuído preferencialmente pelo trato digestivo em restrição ao cérebro e músculos.
 
Após a absorção, as gorduras, na forma de ácidos graxos, vão participar de diversos processos metabólicos, desde o transporte da maioria dos elementos diluídos no sangue (ligadas a proteínas levam hormônios, remédios, nutrientes, anticorpos, etc.), até à formação de substâncias essenciais como os hormônios sexuais ou tecidos, como o subcutâneo. O acúmulo de gorduras circulantes, ajuda a formação de placas nas paredes dos vasos, obstruindo-os progressivamente, culminando com infartos que serão mais evidentes nos tecidos nobres como coração e cérebro.
A dimensão deste transporte é descomunal, raramente discernida até mesmo por profissionais de saúde; vejamos um exemplo para entendermos melhor: A testosterona, hormônio masculino existente em grande quantidade nos homens, determinando suas características físicas e comportamentais, e em pequena quantidade nas mulheres. É possível medirmos a quantidade que está ligada às gorduras circulantes e a quantidade livre, "solta" no sangue. A testosterona livre no homem adulto é em média de 0,03 nanogramos por decilitros de sangue, enquanto que a testosterona ligada a gorduras no homem adulto é em média de 600,00 nanogramos por decilitros de sangue. A consciência desta proporção de 1/20000 ajuda-nos a compreender a seguinte situação: Num determinado momento precisamos de um certo hormônio, o corpo com seus mecanismos de auto-regulação manda ordens para que este hormônio seja injetado na corrente sangüínea através de seu órgão produtor (por exemplo, as supra-renais). Para ir desde o órgão produtor até o órgão efetor (por exemplo os músculos da íris) é necessário ligar-se às gorduras do sangue. Caso estas estejam aumentadas, o órgão efetor irá receber menos hormônio do que o necessário, pois ficarão ligados às gorduras circulantes. Assim o corpo enviará uma ordem para colocar mais hormônio na circulação até atingir o nível adequado no órgão efetor. Após a utilização do hormônio já não é mais preciso que ele esteja presente, e é enviada uma ordem para cessar a injeção de hormônio na corrente sangüínea, porém como tem muita gordura circulante, e com isso muito hormônio ligado à ela, o órgão efetor continua recebendo estes hormônios. Em síntese: na hora que precisou, o que veio ficou retido nas gorduras circulantes, e na hora que não precisa mais, continua vindo o que estava ligado as gorduras. Este retardo metabólico tem reflexos em praticamente todas as reações químicas do corpo desde a ação dos anticorpos até à quantidade de nutrientes absorvidos pelo intestino. Ter muita gordura circulante é como estar "embaçado", com muitos dos significados que este termo possa ter.
O fato de transportarem produtos químicos produz um "retardo" metabólico quando estão em excesso
 
Após esta explicação as pessoas dizem: "então é bom usar pouco óleo no preparo dos alimentos", e dizemos: "é bom não usar nenhum óleo no preparo dos alimentos, nem mesmo o óleo de oliva, e voltamos a dizer: óleo é combustível, não alimento, no máximo pode ser usado sobre a pele ou cabelos.
 
Para concluir os argumentos contra o óleo não poderíamos deixar de citar que é fartamente documentado na literatura médica desde há décadas que a ingestão de óleo é diretamente proporcional ao aparecimento de câncer em todo o tubo digestivo. É fácil de compreender o porque: se o óleo irrita a pele que é dura e grossa, imagine o intestino que é fino... simplesmente queima. O corpo tem que cicatrizar esta queimadura, criando nova pele. Uma vez ou outra a gente faz isso sem problemas, mas todo dia, várias vezes por dia... uma hora começa cicatrizar, não pára mais e a cicatriz vai crescendo sem controle, isto é o câncer. Não é à toa que desde há 3.500 anos temos sido orientados a não usar este tipo de produto como alimento (Levítico 3.17).
 

Alergia a produtos animais 
O conceito advindo dos textos bíblicos é o de nem ao menos tocar nos cadáveres dos animais proibidos. Nem tocar? isto parece muito radical... mas se prestarmos atenção veremos que existem produtos em que não é possível tocar, pois pode aparecer um vermelhão, com inchaço e coceira que se expande por diversas áreas do corpo: são os produtos que causam alergias. Temos visto pessoas que não precisam nem tocar em camarões, por exemplo, somente o cheiro é suficiente para causar coceira e inchaço. Relatos de choques anafiláticos com camarão que evoluem para óbito em poucos minutos tem sido freqüentes.
 
Então aquele "não tocar" contido em Levítico 11 ao falar dos animais proibidos é uma orientação precisa e necessária, não é algo simplesmente dogmático, é imunológico! Esta perspectiva mais ampla é muito pouco compreendida. Os indivíduos que estavam reagindo com anticorpos aos animais necrófagos que haviam tocado estariam tão modificados em toda sua essência, inclusive nos aspectos morais, que eram proibidos de participar de assembléias religiosas ou de batalhas, senão todos seriam prejudicados. Quando desenvolveremos elementos culturais para compreender isso?
 
Interessante notar que estes conceitos estão escritos há três mil anos, são os textos mais conhecidos na história da humanidade. Desde os primórdios da história sempre houveram etnias compromissadas com a conservação e divulgação destes conceitos. Foi o primeiro livro a ser impresso há 500 anos atrás e até hoje sempre foi o livro mais vendido no mundo todo. Atualmente utilizamos bíblias na forma de banco de dados disponíveis na internet, em diversas línguas. Ainda assim constatamos quão distante estamos da compreensão dos conceitos mais simples contidos neste livro.
 
Temos observado clinicamente a alergia aos animais proibidos, medindo os níveis de anticorpos (ASLO, Ab-TPO, Ab-TG) e registrando os sintomas clínicos antes e depois de excluirmos os animais proibidos em Levítico 11 (subprodutos suínos, peixes de couro e mariscos). Ficamos fascinados, juntamente com os pacientes, ao vermos desaparecerem rapidamente doenças até então consideradas incuráveis ou de difícil controle, e mesmo com a involução de "probleminhas" simples como uma coceira nos olhos, ou uma rinite, mas que perturbavam há décadas.
 
A dimensão e implicações das reações imunológicas e alérgicas são completamente inimagináveis. Vejamos algumas características, cientes que todas são mediadas por anticorpos (proteínas construídas segundo um "molde" espacial, elétrico e químico com a intenção de inativar corpos estranhos que entram em contato com nosso organismo).
 
No primeiro ano de vida tomamos três doses de uma determinada vacina e construímos os anticorpos específicos, assim podemos entrar em contato com pessoas que estejam com esta doença contagiosa durante o resto da vida e não adoecemos. No outro extremo, ao entrarmos em contato com um alergeno conhecido, podemos ter uma reação fulminante com morte por asfixia causada pelo inchaço súbito da pele da garganta. Padecimentos obscuros como "alergia cerebral" que nos atormentam diuturnamente com "aquela dorzinha de cabeça" ou a confusão intelectual que só percebemos depois que desaparece. Aquelas cólicas abdominais que aparecem e desaparecem sem um fator causal muito bem definido.
 
Quando estes anticorpos estão em grande quantidade acabam por "inativar" os tecidos de nossos próprios corpos, especialmente se o "molde" era constituído de proteínas animais, assim como nós (os suínos possuem extrema semelhança bioquímica conosco). Este processo é a formação e deposição de imuno-complexos, que desencadeará as mais diferentes doenças auto-imunes e alérgicas.
 
Temos observado que as reações imunológicas acontecem praticamente em todos os tecidos do corpo, desde um folículo piloso até células endócrinas, existindo uma hierarquia de acometimento. Esta hierarquia respeita a função básica do sistema de defesa que é a identificação dos produtos estranhos e potencialmente agressivos ao nosso corpo. Estes produtos podem ser vírus, bactérias, protozoários, tecidos inertes, substâncias químicas (especialmente as tintas e solventes) e alguns que não compreendemos muito bem como por exemplo a cristalização iônica do dipolo álcool-água constituinte dos medicamentos homeopáticos.
 
A identificação acontece primeiramente nos tecidos superficiais, que têm contato com estes produtos (pele, árvore respiratória e tubo digestivo) e após a identificação, acontece a reação e tentativa de "inativação" do produto. Assim estas reações serão percebidas na pele, através de inchaço, vermelhidão, coceiras e secreções; na árvore respiratória, começando pelo nariz, e avançando pelos olhos, seios da face, ouvidos, garganta, brônquios, broquíolos e alvéolos, ocasionando as respectivas doenças em cada um destes tecidos; e no tubo digestivo abrangendo desde os lábios, passando pela garganta, esôfago, estômago intestinos, órgãos anexos como fígado e pâncreas, chegando até ao ânus, tendo maior incidência no intestino grosso onde os produtos ficam depositados por mais tempo.
Estas são as reações localizadas, mas os anticorpos ficam circulando pelo sangue em todos os tecidos do corpo, e acabam por desencadear reações nos lugares em que o indivíduo esteja propício, seja por fatores genéticos, seja por fatores ambientais ou stresses localizados. Assim teremos deposição de anticorpos ligados aos alegremos em glândulas como tireóide causando tiroidite, em cartilagens como as articulares, causando artrites, em "peles" internas como por dentro do coração causando o "enrugamento" das válvulas e consequentemente os vulgos "sopros" ou regurgitações de sangue por estas válvulas.
 
Temos observado que ao diminuirmos os alergenos alimentares mais grosseiros descritos em Levítico 11, praticamente todas estes inflamações alérgicas distribuídas pelo corpo tendem a desaparecer, as doenças melhoram, as pessoas apresentam-se mais dispostas e com vivacidade intelectual.
 
Evitar os animais proibidos é um conceito básico que a humanidade deveria ter observado anteriormente; agora estamos numa situação calamitosa, mesmo com relação aos animais permitidos. O aparecimento dos "prions" (cadeia de aminoácidos com comportamento infeccioso) em herbívoros tratados com proteína animal (ração) é uma evidência concreta do efeito deletério desta prática assumida pela maioria dos criadores comerciais.
A trombeta mais forte é a própria doença da "vaca louca". Ao invés de carneiro moído, damos peixe e frango ao gado, enquanto que ao frango damos ossos de gado e porco (lembrar que grande parte dos ossos é composta de matriz protéica - antigênica), e aos peixes confinados (trutas e pesqueiros) damos esterco de frango e porco. Estes procedimentos acabam por realizar uma imunização alimentar diuturna nos animais de corte., deixando-os com os anticorpos circulantes também centenas de vezes acima do normal. Estes anticorpos, além de incharem os animais através de suas reações (assim mais pesados), também acabam por aumentar a deposição de imuno-complexos em nós, aumentando todos os sintomas alérgicos e auto-imunes. Isto explica porque as pessoas alérgicas ao leite bovino não desenvolvem sintomas à ingestão ao leite caprino, pois não é usual fornecer rações às cabras, principalmente as criadas em pequena escala. Dessa maneira os produtos animais atualmente comercializados trazem, além das conseqüências sinistras decorrentes dos produtos químicos amplamente utilizados (agrotóxicos nas forragens, hormônios, antibióticos e quimioterápicos), também a indução dos mais diversos acometimentos alérgicos e auto-imunes, onde a alergia ao leite de vaca é a bandeira mestre.
 

Mistura de Espécies e Alergia 
Ainda sob a perspectiva imune devemos estar atentos com as orientações feitas em Levítico 19.19 e Deuteronômio 22.09. Este conceito abrange as possíveis reações às proteínas estranhas oriundas dos híbridos e transgênicos.
 
Os híbridos são obtidos basicamente através de polinização cruzada entre espécies diferentes. Os transgênicos, são obtidos através de engenharia genética através de "transplantes" de segmentos de DNA, não só entre espécies diferentes como entre gêneros, grupos... por exemplo: genes de peixe em plantas, genes humanos em porcos... etc.
 
Os híbridos e transgênicos produzem proteínas estranhas à natureza, (seqüência de aminoácidos complementares à seqüência de nucleotídeos do DNA alterado) e nosso sistema imunológico pode reconhecê-las como corpos estranhos que devem ser inativados, desenvolvendo assim reações potencialmente alérgicas. A polinização cruzada (que acontece nos campos mistos) é a técnica mais utilizada atualmente para o desenvolvimento dos híbridos.
 
Esta questão assume dimensões calamitosas quando observamos que a maioria dos produtos agrícolas são oriundos de sementes híbridas, tal como trigo, laranja, abóbora, etc. Difícil é saber quais produtos não provém de espécies misturadas (feijões selvagens são exceções, por sinal muito nutritivos e terapêuticos). Isto ajuda a compreender o avanço assustador que as doenças alérgicas vem apresentando nestes últimos tempos.
 
Esta perspectiva poderia explicar alergia à pólen e ao glúten, assim como diversos fenômenos imunológicos incompreensíveis até o momento. Glúten (fração protéica do cereal) e pólen são produtos naturais, perfeitamente harmônicos à natureza, porque induziriam alergias?, somente se estivessem alterados. O trigo é freqüentemente misturado com o centeio, originando o "Triticale", amplamente utilizado como farinha na preparação de bolachas, macarrão e produtos de panificação em todo o mundo. E quanto ao pólen com efeito alérgico, a maior quantidade é devida às gramíneas que seguramente sofreram processos de polinização cruzada, devido à distribuição das pastagens ou intencionalmente para a obtenção de espécies com maior rendimento pecuário.
 
Cabe realçar os desequilíbrios ecológicos de dimensões incomensuráveis advindos destas práticas agrícolas, tanto nos aspectos de relacionamento com populações de insetos e animais, como quanto ao incentivo do uso de agrotóxicos, pois grande parte das pesquisas são orientadas ao desenvolvimento de resistência à estes produtos.
 
Na literatura médica notamos referências de alergias principalmente aos transgênicos (onde a adulteração genética é menos sutil que nos híbridos). Entre espécimes liberados para comercialização pelo FDA-EUA encontramos produtos comuns como o milho e a canola. Vale a pena lembrar de: produtos terapêuticos que utilizam esta técnica de engenharia genética, como a insulina dita humana, mas que é sintetizada por bactérias transgênicas com genes humanos; vacinas alimentares que estão sendo testadas com bananas transgênicas; coalho para queijos constituídos de Echerrichia coli transgênica. Nesta área as pesquisas tem sido das mais mirabolantes possíveis, e seguramente poucos terão discernimento de qualificá-las como antagônicas às leis divinas e à natureza humana.
 

Dieta Bíblica 
Após esta exposição é inevitável a expressão: "então não poderemos comer mais nada?". Em resposta proponho algumas posturas simples que seguramente evitam a maior parte das doenças e elevam a qualidade de vida para um patamar mais próximo da "vida em abundância" que nos foi prometida:
 
- 1. Privilegiar frutos e sementes na forma de cereais, castanhas e legumes (que tenham sementes).
- 2. Diminuir progressivamente óleos, gorduras, açúcares, verduras e raízes, chegando ao uso esporádico somente.
- 3. Excluir absolutamente os animais proibidos (incluindo seus subprodutos)
- 4. Iniciar sem demora o cultivo de espécies selvagens, começando pelos cereais e frutas. Mesmo que em escala domiciliar, e fornecê-los prioritariamente aos alérgicos com risco de choque anafilático mais premente.
- 5. Quando utilizar produtos animais, observar que sejam oriundos de criadores que utilizem alimentos saudáveis, incluindo grama selvagem (não híbrida).
 

Alérgicos 
Gostaríamos de terminar com uma nova definição de alérgico, pois seguramente irá contribuir para a compreensão dos fatos e conseqüente tomada de decisões relativas a estes.
 
"Os alérgicos são sensores ambientais de alto requinte"
 
Além de reagirem facilmente aos antígenos grosseiros (animais necrófagos e fungos) , são capazes de identificar as mais sutis substâncias químicas, assim como discretas mudanças genéticas em produtos alimentares.

Estes conceitos estão expostos em nossa home page cita abaixo, onde estão disponíveis para acesso direto centros de ensino e pesquisa sobre alergia alimentar, assim como referências bibliográficas específicas aos assuntos abordados.

 

 
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