Gênesis 34
1, 2,
3, 4, 5, 6,
7, 8, 9, 10,
11, 12, 13, 14,
15, 16, 17, 18,
19, 20, 21, 22,
23, 24, 25, 26,
27, 28, 29, 30,
31
1 UM DIA, DINÁ
filha de Lia, saiu para conhecer as moças da cidade.
2 Quando Siquém,
filho do rei heveu Hamor, viu Diná, forçou a moça
e a humilhou.
3 Mas ele ficou apaixonado
por Diná, e procurou conquistar o afeto dela.
4 Siquém disse
a Hamor, pai dele: “Veja se me consegue a mão dessa moça.
Quero casar com ela.”
5 Jacó ficou
sabendo o que tinha acontecido com sua filha Diná. Os filhos dele
não souberam, porque estavam cuidando do gado, no campo. Jacó
ficou quieto sobre o assunto, até à volta dos filhos.
6 Nesse intervalo,
Hamor, o pai de Siquém, foi falar com Jacó.
7 Quando Hamor estava
lá, chegaram os filhos de Jacó. Ao saberem o que tinha acontecido,
ficaram furiosos. O motivo da raiva deles era grave, porque Siquém
tinha praticado uma loucura contra a família de Israel, violentando
Diná.
8 Disse Hamor: “Meu
filho Siquém está de fato muito enamorado da moça.
Ele quer casar com ela. Por favor, deixem que se casem.
9-10 “Aliás
vai ser bom que fiquemos aparentados. As suas filhas poderão casar
com os filhos do meu povo. E as filhas do meu povo poderão casar
com os seus filhos. Moraremos juntos. Nossa cidade está à
disposição de vocês. Podem se estabelecer aqui, negociar
e adquirir propriedades.”
11,12 O
próprio Siquém falou ao pai e aos irmão de Diná.
“Peço que sejam bondosos para comigo,” disse ele. Deixem que eu
case com a moça. Estou disposto a pagar como dote o que vocês
quiserem. Só peço que me concedam Diná em casamento!”
13-17
Os irmãos de Diná responderam com
traição a Hamor e a Siquém, por causa do mal que o
rapaz tinha praticado. Disseram: “Não é possível isso.
Vocês são incircuncisos. Seria uma vergonha para ela e para
nós, casar com um homem não circundado. Só com uma
condição podemos permitir o casamento. É que todos
os homens do seu povo sejam circuncidados. Assim ficarão como nós.
Daí sim, poderemos dar nossas filhas a vocês em casamento,
poderemos casar com suas filhas, e viveremos juntos como um só povo.
Se não concordarem, levaremos Diná e iremos embora daqui.”
18 Hamor e Siquém
gostaram da idéia.
19 Siquém
tratou de levar logo adiante o plano, porque ele estava muito apaixonado
pela filha de Jacó. Seria fácil convencer o povo, porque
Siquém era o mais respeitado membro da família real.
20 Hamor e Siquém
convocaram os cidadãos para uma assembléia no lugar de costume
– à porta da cidade.
21 “Aqueles homens
são nossos amigos,” disseram eles. “É bom que eles morem
em nossa terra e façam aqui os seus negócios. Nosso território
é grande. Não será problema o sustento deles. As filhas
deles poderão casar com os nossos filhos, e as nossas filhas com
os filhos deles.
22 “Eles só
impõem uma condição para conviverem conosco. E é
que todos os homens da nossa cidade sejam circuncidados, como eles são.
23 “Mas, pensem
nisto: se concordarmos, tudo o que eles têm será nosso. Tratemos
de concordar com eles, e se estabelecerão aqui.”
24 Os cidadãos
concordaram. Começando por Hamor e Siquém, todos os homens
forma circuncidados.
25 Mas três
dias depois, quando as feridas da operação estavam mais doloridas,
aconteceu o que não esperavam. Dois dos irmãos de Diná
– Simeão e Levi – tomaram espadas, entraram na cidade e mataram
todos os homens!
26 Hamor e Siquém
também foram mortos. Os dois irmãos tiraram Diná da
casa de Siquém e foram embora com ela.
27 Depois todos
os filhos de Jacó saquearam a cidade – porque a irmã deles
tinha sido violentada.
28 Levaram com eles
os rebanhos, as boiadas, as tropas de jumentos. Levaram tudo que encontraram
dentro da cidade e nos campos ao redor.
29 Não levaram
só os bens, mas também as crianças e as mulheres como
prisioneiras. Não deixaram nada!
30 Então
disse Jacó a Simeão e Levi: “Quanto aflição
vocês me causaram! Agora vou ser odiado pelos que moram nesta terra
– pelos cananeus e ferezeus. Somos muito poucos. Será fácil
para eles acabar conosco de uma vez! Eu e a minha família seremos
destruídos!”
31 “Ora!”, responderam.
“E devíamos deixar que ele tratasse nossa irmã como se ela
fosse uma prostituta?!”