Quais
são os marcadores de reabsorção óssea?
N-Telopeptídeo
de ligação inter-fibras colágenas (NTx): É
um excelente marcador para a reabsorção óssea, com
a vantagem adicional de ser avaliado por meio de um método de teste imunológico
rápido.
Desoxipiridinolina
(DPYD) e Piridinolina (PYD): Como constituintes do colágeno,
elas agem como ligações transversais intermoleculares, unindo
cadeias de colágeno que formam uma matriz. Os níveis de DPYD
e PYD encontrados na urina podem ser mensurados e não
apresentam
sensibilidade à dieta, constituindo-se bons indicadores de maior
ou menor reabsorção óssea.
Hidroxiprolina:
É um marcador que já foi substituído pela DPYD, pois
também é encontrado em outros tecidos, como a pele. Portanto,
além de não ser um marcador específico da reabsorção
óssea, também pode sofrer alterações em função
da dieta.
Quais são
os marcadores de formação óssea?
Fosfatase
alcalina específica óssea (BSAP): É uma enzima
envolvida na mineralização da matriz óssea. Ela se
encontra na superfície dos osteoblastos e é liberada no processo
de formação óssea.
A BSAP é
uma das várias izoenzimas de fosfatase alcalina presentes na circulação
e seu nível se encontra elevado também na Doença de
Paget. Bem mais estável que a osteocalcina, esta enzima pode ser
detectada especificamente com o uso de dois anticorpos monoclonais.
Este
teste permite uma quantificação rápida e precisa de
BSAP na circulação.
Osteocalcina
(OC): A OC é uma proteína não colagenosa da matriz
óssea, sintetizada pelos osteoblastos. É um marcador específico
para a atividade osteoblástica, que pode ser medido no soro. Níveis
elevados de OC apresentam correlação com doenças do
metabolismo ósseo, como a Doença de Paget e o hiperparatireoidismo
primário.
Procolágeno
Tipo I C-terminal peptídeo (PICP): Esta a forma mais abundante de
colágeno presente nos ossos, também presente em outros tecidos,
o que o torna um marcador menos preciso para a formação óssea.
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