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Gorduras 
 
A perspectiva de equilíbrio deve ser estendida a todos os alimentos que utilizamos, evitando produtos processados que aumentem demasiadamente algum nutriente. Entre os maiores exemplos deste desequilíbrio temos o açúcar, o sal, a farinha e o óleo.
 
Gordura, óleo, manteiga, maionese e produtos afins são combustíveis, não alimentos; no máximo seriam adequados para ser utilizados sobre a pele ou cabelos, substituindo os cosméticos.
 
Gorduras não deveriam ser utilizadas de forma isolada na alimentação, mas sim diluídas entre amidos, proteínas e ligadas à íons (sais), na devida proporção, a fim de promover a vida, tal qual numa semente de feijão (3% de gorduras). Durante sua metabolização forma ácidos que são neutralizados pelos sais dos alimentos equilibrados. Quando os sais não estão presentes, estes metabólitos acabam reagindo com os tecidos vivos, prejudicando-os (efeito oxidante).
 
Vamos imaginar um exemplo prático do desequilíbrio:
Drenando todo o óleo existente num prato de comida teremos aproximadamente uma colher de óleo líquido; isto eqüivale ao óleo existente em aproximadamente 500g de feijão; ou seja o esforço que o corpo fará para digerir esta colher de óleo será equivalente a digerir as gorduras de meio quilo de feijão; acrescido do prato de comida... Somando toda a gordura ingerida durante o dia teremos aproximadamente a quantidade existente em dois quilos de feijão ao dia... 365 dias ao ano. Imaginem o esforço que o corpo faz para desmanchar a gordura que ingerimos num prazo de 40 anos... Não é a toa que as doenças apareçam. Este esforço é melhor compreendido logo após uma refeição gordurosa, onde ficamos desanimados, letárgicos, sonolentos, o sangue é distribuído preferencialmente no trato digestivo em restrição ao cérebro e músculos.
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