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Regra prática
Uma mulher que pese 60 kg pode tomar no máximo por dia
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NÃO CALÓRICOS
1) Sacarina
Ë o adoçante artificial mais antigo, descoberto em 1897 e usado desde 1900. É uma alternativa barata e pode ser usada em cozimentos; aproximadamente 200 vezes mais doce que a sacarose, é absorvida lentamente, mas não é metabolizada pelo organismo, sendo excretada de forma inalterada pelo rim.
Riscos de câncer de bexiga foram associados com o consumo de al7tas doses de sacarina em animais de laboratório. Estes estudos foram realizados de maneira incorreta, pois a dosagem de sacarina aplicada foi muito elevada, equivalendo ao consumo diário de 750 a 1000 refrigerantes dietéticos. Entretanto, estudos epidemiológicos não têm confirmado esse efeito carcinogênico em humanos, mas a questão de carcinogenicidade da sacarina em humanos ainda não pode ser totalmente excluída.
A GRAS ( Generally Recognized as Safe ) e a ADA ( American Diabetes Association ) recomendam uma ingestão de até 500 mg/dia de sacarina para crianças que equivale a 25 a 30 colheres de chá por dia e 1000 mg/dia para adultos que equivale 50 a 75 colheres de chá por dia.
2)Ciclamato
Descoberto em 1940, é cerca de trinta vezes mais doce que a sacarose. Normalmente está associado à sacarinanos adoçantes.
Seu emprego foi proibido em 1970. Estudos realizados em ratos mostraram que altas doses (muito acima do consumo humano normal) estavam sendo associadas a risco de câncer na bexiga. Pesquisas continuam, com o objetivo de concluir a carcinogenicidade ou não do ciclamato.
Em abril de 1984, após revisão dos artigos, o FDA Cancer Assessment Committee of the Center for Foodsafety and Applied Nutrition concluiu que o ciclamato não é carcinogênico. A dose diária máxima de ciclamato é de 40 mg por quilo de peso corporal. Mesmo ingerindo um frasco pequeno de adoçante diariamente, não se atinge a dose máxima. O ciclamato é permitido nos Estados Unidos, Canadá, Brasil e mais de quarenta países.
3) Aspartame
Descoberto em 1965, o aspartame é uma proteína adocicada produzida comercialmente a partir de dois aminoácidos encontrados normalmente nos alimentos: metil-éster-fenilalanina e ácido l-aspártico, e seus nomes comerciais são: Nutrasweetâ e Equalâ .
Aprovado pela FDA (Food and Drug Administration), órgão de controle de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos em 1981, fornece 4 calorias por grama. Por ser 180 a 200 vezes mais doce que a sacarose, só pequenas quantidades são necessárias para adoçar, e consequentemente sua contribuição calórica fica insignificante. Cada envelope de 1g eqüivale a 2 colheres de chá de açúcar, contento no máximo 4 calorias. Por sua vez, 2 colheres de chá de açúcar fornecem 40 calorias. Não deve ir ao fogo porque em altas temperaturas sofre uma reação que causa perda do sabor doce. Recomenda-se acrescentar o produto aos alimentos e líquidos após a retirada do fogo, apesar de não terem sido notadas alterações quando utilizado em preparações com leve aquecimento ou em recheio de bolo, tortas, etc. De preferência, deve ser misturado aos alimentos no momento do consumo.
A FDA estipulou em 50 mg por quilo de peso corporal a ingestão diária aceitável para o aspartame. Esta quantidade corresponde a aproximadamente 1% da quatidade que se mostrou não-tóxica em animais.
Recentemente, criou-se especulações sobre o efeito cancerígeno e até o mal de Alzaimer e Lupus provocado pelo consumo de aspartame. Mas nada foi comprovado sobre tais hipóteses, necessitando de um estudo epidemiológico sério para se concluir sobre a existência ou não de efeitos colaterais no uso deste edulcorante.
A única contra-indicação é para os portadores de fenilcetonúria. Esta anomalia é rara e geralmente é diagnosticada ao nascimento. Ocorre devido à incapacidade do organismo de metabolizar a fenilalanina, requerendo portanto controle da ingestão dietética desse aminoácido, que existe em muitos alimentos, por exemplo, leite, carne, pão etc. Concentrações de fenilalanina elevadas no sangue podem causar dano cerebral nos portadores dessa anomalia.
O rótulo dos produtos adoçados com aspartame deve notificar ao consumidor a presença do aminoácido fenilalanina.
Recém-lançado no comércio brasileiro, o Ace-K é a nova escolha em adoçantes. Descoberto em 1967, foi aprovado pela FDA em 1988 para uso em bebidas, sobremesas, gomas de mascar e adoçantes de mesa.
O Ace-K é um sal de potássio sintético. O corpo absorve mas não o metaboliza, o que significa que é eliminado tal como é ingerido. O Ace-K não eleva a glicemia. Pode ir ao fogo. A FDA estipulou a ingetão máxima em 15mg por kg de peso corporal/dia, o que equivale a uma colher de chá por quilograma de peso.
Por exemplo se uma pessoa pesa 70 quilos pode consumir 1050 mg por dia deste edulcorante, ou seja 70 colheres de chá.
Pessoas com problema renal que nessecitam limitar a ingestão de potássio (K) devem estar cientes de que este produto contém pequenas quantidades de potássio.
5 )Stévia
Steviosídeo é o adoçante extraído da stévia, planta originária da Serra do Amambaí, na fronteira do Brasil com o Paraguai. Foi identificada em 1905, mas suas propriedades edulcorantes há séculos eram conhecidas pelos índios guaranis. Em 1964, a stévia foi levada para o Japão, que em 1970 começou a produzir o steviosídeo, hoje largamente consumido no mundo oriental. O steviosídeo não é calórico e pode ir ao fogo. É o único adoçante de origem vegetal produzido em escala industrial.
ADOÇANTES CALÓRICOS
A frutose é mais doce que a sacarose, e seu metabolismo inicial independe da ação da INSULINA. Por décadas, muitos diabetólogos e comitês, incluindo a American Diabetes Association (ADA), recomendaram.
Restrição de açúcares simples, tais como frutose, na dieta de diabéticos. Essas recomendações foram baseadas em pesquisas conflitantes que sugerem que açúcares simples causam elevação rápida na glicemia. Em contraste, outros estudos mais recentes mostraram que a frutose, quando incorporada às refeições, não altera a glicemia, o que é explicado por sua lenta absorção intestinal. Seu conteúdo calórico é igual ao da sacarose (açúcar de mesa), devendo ser considerada na contagem calórica de dietas para obesidade. Seu alto potencial de adoçar torna a frutose um adoçante pouco calórico quando comparada com outros açúcares, já que são necessárias dosagens pequenas de frutose para se atingir um sabor adocicado.
2)Sorbitol, Manitol e Xylitol
São álcoois de açúcar obtidos comercialmente da redução da glicose (sorbitol) e frutose (manitol). Contêm teor calórico semelhante ao da sacarose (4 calorias por grama). Seu uso é permitido a diabéticos. Na deficiência de insulina, o sorbitol e o manitol podem ser convertidos em glicose, elevando a glicemia. Estes dois adoçantes, quando ingeridos em excesso por pessoas sensíveis a eles, podem causar diarréia. Deve-se procurar ingerir até 30 a 50g em doses parceladas por dia, embora alguns indivíduos não tolerem quantidades superiores a 10 gramas.
O xylitol é um álcool de açúcar obtido da hidrogenação da xilose (tipo de açúcar). Contém 4 calorias por grama, mas é absorvido lentamente, resultando em pouca influência na glicemia. Altas doses podem levar à diarréia. Ë utilizado pela indústria em produtos de goma de mascar, dado o seu efeito não-cariogênico (formador de cáries). Os adoçantes (sorbitol, manitol, xylitol) são utilizados por indústrias na elaboração de produtos dietéticos. O sorbitol, vendido na sua forma pura, é recomendado para preparo de bolos.
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