Gênesis 44
1, 2,
3, 4, 5, 6,
7, 8, 9, 10,
11, 12, 13, 14,
15, 16, 17, 18,
19, 20, 21, 22,
23, 24, 25, 26,
27, 28, 29, 30,
31, 32, 33, 34
1 MAIS
TARDE José deu novas ordens ao mordomo. Disse ele: “Dê a estes
homens o máximo de mantimento que puderem levar. Ponha o dinheiro
deles na boca de cada saco de cereal. Agora preste atenção!
Ponha o meu copo de prata na boca do saco de mantimento do rapaz mais novo,
junto com o dinheiro do pagamento. E foi feito tudo o que José mandou.
3 Os irmãos
saíram de manhã de volta para casa, levando os jumentos carregado
de provisões.
4,5 Ainda
não estavam muito longe da cidade, quando José disse ao mordomo:
Vá atrás daqueles homens. Quando os alcançar, diga:
“Por que vocês agiram mal assim? O meu senhor foi tão generoso
com vocês! Por que roubaram coisa deles? Até o copo que usa
para adivinhações! Vocês agiram mal mesmo!”
6 O foi mordomo foi
o fez o que José mandou.
7-9 “O
que você quer dizer com isso?” disseram os homens. Que espécie
de gente pensa que somos, para nos acusar deste jeito? Não devolvemos
o dinheiro que achamos nos sacos de mantimento? Então, por que haveriamos
de roubar prata ou ouro da casa do seu senhor? Pois bem, se você
achar o tal copo com algum de nós, que morra o culpado! E os restantes
serão escravos do seu senhor para sempre!”
10 “Toda está
proposta está bem,” disse o homem, “menos uma coisa: só o
ladrão ficará como escravo. Os outros poderão ir embora
livremente.”
11 Trataram de baixar
logo os sacos ao chão, abrindo um por um.
12 O mordomo examinou
as cargas, começando da carga do mais velho e indo até à
do mais novo. E para espanto geral, encontrou o copo no saco de mantimento
de Benjamim!
13 Os filhos de
Israel rasgaram as roupas, de desespero, carregaram os jumentos e voltaram
para a cidade.
14 José ainda
estava em casa quando chegaram Judá e os irmãos dele. E os
hebreus se lançaram ao chão, diante dele.
15 “O que vocês
estavam querendo dizer?” perguntou José. “Vocês não
sabiam que eu sou capaz de adivinhar o que acontece?”
16 Disse Judá:
“Nem sabemos o que responder ao meu senhor! Que poderíamos fazer?
Como poderíamos provar que somos inocentes? Deus nos está
castigando por nossos pecados. Senhor, aqui estamos. Somos seus escravos,
nós todos, incluindo aquele que estava com o copo de prata.”
17 “De modo nenhum!”
disse José. “Não seria justo. O homem que roubo o copo ficará
como meu escravo. Os outros estão livre, e poderão ir para
cassa, para o seu pai.”
18 Então
Judá chegou mais perto dele e disse: “Ah, meu senhor! Deixe-me dizer
uma palavra. Bem sei que me pode destruir num instante, como se fosse o
próprio Faraó!
19 “O meu senhor
perguntou se tínhamos pai ou irmão, e nós dissemos
que sim.
20 “Dissemos: ‘Nosso
pai já é bem idoso. E com ele ficou o filho mais novo – que
nasceu quando o pai tinha bastante idade. Eram dos irmãos,
por parte de pai e mãe. Só ficou ele, porque o outro morreu.
E o pais gosta demais dele!’
21 “Mas o senhor
disse a estes seus servos: ‘Tragam o rapaz, para que eu o veja.’
22 “Nós dissemos:
‘Senhor, o moço não pode sair de perto do pai, se não,
ele morre!’
23 “Mas o senhor
nos disse: ‘Se o seu irmão mais novo não vier, nunca mais
receberei vocês.’
24 “Assim, voltamos
para casa e transmitimos as suas palavras ao nosso pai.
25,26 Quando
ele nos mandou comprar mais mantimento no Egito, nós dissemos: ‘Não
podemos ir sem nossa irmão mais novo. Só iremos se ele for
também. Por que o governador afirmou que não nos receberia,
se fôssemos com o rapaz.’
27-29
“A isso nosso pai nos disse: ‘Vocês sabem
que minha mulher me deu dois filhos. Um deles desapareceu. Acabei achando
que ele foi despedaçado por algum animal selvagem. Se levarem este
outro
30,31 “Ah,
senhor,” – continuou Judá – “se eu voltar sem o rapaz! Quando o
nosso pai perceber que Benjamim não está conosco, morrerá
certamente. Porque está muito apegado ao rapaz. E por nossa culpa
os cabelos brancos do nosso pai irão com tristeza para o túmulo!
32 “Senhor, eu me
ofereci ao meu pai para tomar conta de Benjamim. Disse eu: ‘Se eu não
trouxer o moço de volta, carregarei a culpa para sempre.’
33,34 “Agora,
o que peço, senhor, é isto: Deixe que fique aqui como escravo,
no lugar do rapaz, e deixe que ele volte para casa com os outros irmãos.
Pois, como eu poderei encarar o meu pai, se Benjamim não for comigo?
Eu não suportaria ver o sofrimento do meu pai!”