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Princípios Gerais de Diagnóstico em Câncer
Exames Complementares no Diagnóstico do Câncer
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CA 125

A proteína CA 125 é produzida por uma variedade de células, particularmente por células de câncer de ovário. Um nível elevado de CA 125 após um tratamento para câncer de ovário sugere que algumas células de câncer ainda estão no corpo. Menos comumente, níveis de CA 125 no sangue podem ser elevados em pacientes com câncer de mama ou coloretal. Os níveis também podem ser altos em mulheres grávidas; em mulheres que têm condição benigna como endometriose, cistos de ovário, ou fibróides; ou em pessoas com cirrose, hepatite ou pancreatite. O CA 125 é o MT utilizado principalmente como para câncer de ovário, sendo também útil para câncer de endométrio e endometriose. O valor de referência é de 35 U/ml na maioria dos trabalhos científicos, podendo ser considerado 65 U/ml quando o objetivo é uma maior especificidade. A sensibilidade para o diagnóstico de câncer de ovário é de 80 a 85% no tipo epitelial variando de acordo com o estadiamento, sendo de 50% no estádio I, 90% no estádio II, 92% e 94% nos estádios III e IV, respectivamente (14). As principais indicações do CA 125 são: Diferenciação pré-operatória de massas pélvicas: 82% dos casos malignos têm CA 125 >35 U/ml e 91% com origem não maligna (21). O grau de diferenciação tumoral não influi no nível sérico; Avaliação prognóstica: valores superiores a 65 U/ml correspondem a apenas 5% de sobrevida em 5 anos (14); Avaliação do sucesso cirurgico: 95% das pacientes com doença residual têm CA 125 elevado (14). Tumores microscópicos ou com volume até 1 cm que podem coexistir com valores normais; Monitoração de terapêutica: a sensibilidade para recorrência de doença chega a 95%, podendo preceder as alterações clínicas em média de 6 meses (20). Muitos estudos têm sido realizados no sentido de utilizar o Ca 125 juntamente com exame pélvico e ultrassonográfico em triagem populacional de câncer de ovário, com boas perspectivas, dada a grande especificidade (15, 16). O CA 125 pode ser utilizado no seguimento de outras patologias ginecológicas: a) Endometriose: o grau de elevação do CA 125 varia com a severidade da doença, sendo a positividade de 8%, 19,6%, 44,7% e 86,7% nos estádios I, II, III e IV, respectivamente (14). Os níveis séricos correlacionam-se com o curso clínico da doença, havendo queda significativa após tratamento clínico ou cirúrgico. b) Câncer de endométrio: há aumento de CA 125 em 22,4% dos casos nos estádios I e II e em 81,8%, nos estádios III e IV (14). A elevação pré-operatória é indicativa de acometimento extra-uterino em 95% dos casos, isto é, pode ser usado como indicador de malignidade em adição aos fatores de risco clássicos: tipo histológico, diferenciação do tumor, invasão miométrio e invasão vascular.



Valores elevados de CA 125 podem ser observados em cerca de 20% das gestantes, predominantemente no primeiro trimestre de gestação (5). Há elevação dos níveis de CA 125 durante o período menstrual, porém só raramente ultrapassam os valores de referência. Tumores de pâncreas, estômago, fígado, cólon, reto, mama e pulmão, teratomas ou cirrose hepática podem elevar o CA 125. Este antígeno com peso molecular de 500 kd é expresso no epitélio celômico embrionário e, diferentemente de outros antígenos muciglicoprotéicos, tem baixo conteúdo hidrocarbonado (24%), comparado com mais de 70% dos demais. Noventa por cento dos doadores de sangue normais têm nível sérico de CA-125 < 35 U/ml, em contraste com elevados níveis observados em 85% das portadoras de câncer de ovário em atividade. Contudo, 22% a 47% de portadores de câncer de útero, mama, fígado, pulmão e pâncreas podem apresentar elevações do CA-125, assim como condições não malignas do TGI e ginecológico. Na realidade, até 66% dos portadores de doença hepática, inclusive cirrose, podem apresentar elevados níveis de CA-125. Por este motivo este marcador não é útil para triagem. CA-125 é útil no seguimento de pacientes portadoras de câncer de ovário, uma vez que os níveis séricos se correlacionam com o estágio da doença e mais de 80% das pacientes exibirão flutuações do marcador de acordo com progressão ou regressão tumoral. Níveis elevados podem predizer a presença de nódulos tumorais > 1 cm em pacientes candidatas a segunda laparotomia, mas concentrações < 35 U/ml não são confiáveis para afastar a presença de tumor, uma vez que até 44% destas pacientes podem ter doença residual à época da segunda laparotomia. Elevações do CA-125 podem predizer recidivas clínicas até 3 meses antes de sua manifestação. A meia vida sérica do CA-125 é aproximadamente 4,5 dias; níveis elevados que não retornam ao normal dentro de 3 meses indicam doença residual. Análise do líquido peritoneal pode também detectar doença em cerca de 80% das pacientes com câncer de ovário. A sobrevida para as pacientes com esta neoplasias tratadas com quimioterapia, pode também ser prevista com base na diminuição dos níveis do CA-125 durante o tratamento.



O CA 125 é uma muciglicoproteína grande com baixo teor de carboidrato que se expressa no epitélio do cólon embrionário e é encontrada em várias doenças benignas e malignas. O monitoramento dos níveis de CA 125 é muito útil durante tratamento de câncer ovariano para mulheres de todas as idades. Vários testes são eficazes no diagnóstico diferencial de tumores específicos. A AFP e beta-HCG são úteis no diagnóstico diferencial de tumores de células germinativas não-seminomas, quando utilizadas na colocação clínica apropriada. O CA 125 é usado na avaliação de massas ovarianas, mas com reservas. Embora CA125 tenha se mostrado elevado antes da descoberta clínica de câncer ovariano, menos de 50% dos pacientes com doença inicial apresentam elevações nos níveis de CA 125. Por outro lado, em mulheres na pré-menopausa, várias condições benignas são associadas a elevações moderadas de CA 125. Uma combinação de ensaios que usam CA 125, CA 15-3 e TAG72 (anticorpo monoclonal específico para fragmento de gonadotrofina urinária) demonstrou, em estudo realizado, uma especificidade de 99,9%, detectando câncer ovariano em estágios precoces, mas os números de pacientes foram considerados insuficientes para extrapolar o resultado para a população em geral.

 

 


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Luiz Meira
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