Calcitonina é um polipeptídeo com 32 aminoácidos e peso molecular aproximado de 3,4 kd, produzido pelas células C da glândula tireóide Normalmente a calcitonina é secretada em resposta a um aumento do nível sérico de cálcio. Ela inibe a liberação de cálcio pelo osso diminuindo, desta forma, o nível do cálcio sérico. Calcitonina é medida por imunoensaio e tem meia vida de 12 minutos. Indivíduos normais têm níveis inferiores a 0,1 ng/ml ou até 0,55 ng/ml após infusão de cálcio. Níveis elevados ocorrem em pacientes com doença não malígna do pulmão, na pancreatite, na doença de paget óssea, no hiperparatiroidismo, durante a gravidez e nas doenças malignas: câncer de mama, carcinóide, hepatoma, hipernefroma, câncer de pulmão, gastrinoma, tumores gastrointestinais e o carcinoma medular da tireóide; neste último é de valor na triagem de pacientes com história familiar de carcinoma medular de tireóide. Os níveis de calcitonina também correlacionam-se com a extensão da doença e são importantes na avaliação da resposta à terapia.
A calcitonina é um hormônio produzido pelas células C da tireóide e desempenha um papel na regulação do cálcio. A calcitonina está presente em altas concentrações na gravidez e em várias do-enças benignas, como hipertiroidismo, doença de Paget e anemia perniciosa. Além disso, a calcitonina está elevada em neoplasias malignas específicas como câncer de mama, hepatoma, hipernefroma e câncer do pulmão, mas está notavelmente elevada no carcinoma medular da tireóide (CMT). Como um marcador tumoral para CMT, o nível de calcitonina se correlaciona com a gravidade da doença e é útil para monitorar a terapia, além de poder ser usado como triagem nas famílias com transmissão autossômica dominante de CMT. A calcitonina pode ser usada como um teste de screening para câncer em famílias de pacientes com carcinoma medular da tireóide.