Dehidrogenase Lática (LDH) é uma proteína encontrada
por todo o corpo. Como resultado, quase todos tipos de câncer como
também muitas outras doenças podem elevar os níveis
de LDH. Por isso esse marcador não pode ser usado para descobrir
o câncer (procurar câncer em pessoas sem sintomas) ou para
diagnosticar um tipo particular de câncer. Entretanto, pode ser usado
para monitorar o curso do câncer de um paciente: Altos níveis
de LDH persistentes ou recorrentes depois do tratamento normalmente indicam
que a doença ainda está presente ou houve recidiva.
DHL é uma enzima do mapa glicolítico amplamente distribuída,
liberada após lesão celular. Sua elevação em
neoplasias é bastante inespecífica e tem sido observada numa
variedade de neoplasias, como leucemias, linfomas não Hodgkin. Câncer
de fígado, testículo, mama, estômago, cólon,
pulmão e neuroblastoma. O nível sérico da enzima se
correlaciona com a massa tumoral e é útil como indicador
prognóstico para progressão da doença. Seu valor no
monitoramento da terapia é bastante limitado. As isoenzimas fornecem
especificidade apenas marginal para comprometimento de órgãos.
Por exemplo, a elevação da isoenzima DHL - 5 está
associada com metástases hepáticas; a elevação
de DHL - 5 no líquor pode ser uma indicação precoce
de metástases no sistema nervoso central.
Elevações da desidrogenase láctica são
notáveis em quase todas as malignidades. Os valores encontrados
na neoplasia se sobrepõem com valores em doenças benignas.
Não tem nenhum valor como um marcador tumoral de triagem, entretanto,
tem utilidade limitada na monitorização da terapia em malignidades
hematológicas. São encontrados níveis extremamente
altos nos casos de leucemias em crianças e nos casos de linfoma
não-Hodgkin nos quais o tratamento fracassou.