Os híbridos e transgênicos
produzem proteínas estranhas à natureza, (seqüência
de aminoácidos complementares à seqüência de nucleotídeos
do DNA alterado) e nosso sistema imunológico pode identificá-las
como corpos estranhos que devem ser desativados, desenvolvendo assim
reações potencialmente alérgicas.
A polinização cruzada (que acontece nos campos mistos) é
a técnica mais utilizada atualmente para o desenvolvimento dos híbridos.
Paulatinamente toda a agricultura passou a depender das "Casas
de Lavoura" para a distribuição altamente eficaz de sementes
cada vez mais híbridas, procedentes de grandes empresas de biotecnologia.
Com o caminho estabelecido, é simples colocar subitamente sementes
transgênicas no mercado . Esta questão assume dimensões
calamitosas quando observamos que a maioria dos produtos agrícolas
são oriundos de sementes híbridas, tais como trigo, milho,
café, laranja,
abóboras, pimentões, couve-flor, etc. Difícil é
saber que produtos não provém de espécies misturadas
(feijões selvagens são
exceções, por sinal muito nutritivos e terapêuticos).
Isto ajuda a compreender o avanço assustador que as doenças
alérgicas vêm apresentando nestes últimos tempos.
Esta perspectiva poderia explicar a alergia ao pólen
e ao glúten, assim como diversos fenômenos imunológicos
incompreensíveis até o momento. Glúten (fração
protéica do cereal) e pólen (carreador do código genético)
são produtos naturais, perfeitamente harmônicos à natureza.
Porque induziriam alergias? somente se estivessem alterados. O trigo é
freqüentemente misturado com o centeio, originando o "Triticale",
amplamente utilizado como farinha na preparação de bolachas,
macarrão e produtos de panificação em todo o mundo.
E quanto ao pólen com efeito alérgico, em sua maioria é
devido às gramíneas que seguramente sofreram processos de
polinização cruzada devido à distribuição
das pastagens ou intencionalmente para a obtenção de espécies
com maior rendimento pecuário.
|