Quanto ao aspecto terapêutico, também
é um recurso inestimável. Cito alguns a título de
ilustração: A Fibra da casca "regula o intestino"; o Ferro
recupera anemias; o Cálcio é assimilado de maneira harmônica,
recuperando osteoporose. As gorduras entremeadas e equilibradas com estes
outros nutrientes fornecem matéria prima de boa qualidade para fabricação
de hormônios; o Guandu é utilizado como anti-diabético,
e o Azuki para os rins..
Aproveito para antagonizar alguns "mitos" vigentes
entre nós:
- Engorda - Os carboidrados existentes no feijão
estão em proporção equilibrada para prover o sustento
necessário ao desenvolvimento sadio. Muito mais carboidrados são
encontrados nas massas, e até mesmo no seu companheiro, o arroz.
- Aumenta o ácido úrico - pelo fato
de ter muita proteína..., considero isso bom: ter muita proteína,
mas muito mais nocivas ou uricêmicas são as proteínas
animais. Necessitamos de proteínas, que são oferecidas de
forma equilibrada pelos feijões, diferente dos produtos animais
que, além de não conter carboidrados e fibras, ainda exercem
uma ação antigênica significativa
ou até mesmo proibitiva.
- Aumenta a flatulência - somente quando
mesclados com produtos animais contaminados ou quando
não se reduz os agrotóxicos trocando as águas enquanto
esteja de molho nos dias anteriores. Dietas vegetarianas com feijão
seguramente não produzem flatulência (flatulência é
diretamente proporcional ao uso de produtos animais, especialmente os contaminados
quimicamente e indutores de reações alérgicas).
Coloco a seguir uma tabela de composição genérica
para ilustrar quão rico nutricionalmente é este alimento.
Se compararmos alguns ítens específicos como osaminoácidos
existentes em uma concha de feijão com complementos nutricionais
comerciais utilizados por atletas, veremos que a concha de feijão
tem maior quantidade e variedade.
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