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Alergia a Produtos Animais

   O eixo da questão é que os "animais proibidos" descritos no Antigo Testamento causam alergias. O simples toque dos dedos é estímulo suficiente para causar reações nas mais diversas partes do corpo. O uso repetitivo aumenta as reações alérgicas e auto-imunes agudas e crônicas que a pessoa esteja predisposta.
 
   Aproveitando o aspecto consensual de excluir produtos suínos e similares, temos observado relação direta com a diminuição dos níveis de auto-anticorpos (ASLO; FR; Ab-TPO; Ab-TG). O Anti-TireoPerOxidase por exemplo, pode estar centenas de vezes acima do normal nos usuários de produtos suínos, sugerindo que a reação auto-imune seria conseqüente à intensa formação de imunocomplexos devido à grande quantidade de anticorpos circulantes.
 
   Em situação semelhante de desequilíbrio imune encontram-se os animais de corte distribuídos no comércio em geral. O uso de rações com proteínas animais para herbívoros e grãos modificados geneticamente, são os estímulos para as reações imunes que acabam por inchar o animal, aumentando seu peso e valor de mercado.
 
   O aparecimento dos "prions" (cadeia de aminoácidos com comportamento infeccioso) em herbívoros tratados com proteína animal (ração) é uma evidência concreta do efeito deletério desta prática assumida pela maioria dos criadores comerciais.
A trombeta mais forte é a doença da "vaca louca". Ao invés de carneiro moído, damos peixe e frango ao gado, enquanto que ao frango damos ossos de gado e porco (lembrar que grande parte dos ossos é composta de matriz protéica - antigênica), e aos peixes confinados (trutas e pesqueiros) damos esterco de frango e porco. Estes procedimentos induzem imunização alimentar constante nos animais. Os anticorpos resultantes acabam por aumentar a deposição de imunocomplexos nas pessoas que utilizem seus produtos, aumentando as  alergias. Isto explica porque as pessoas alérgicas ao leite bovino não desenvolvem sintomas à ingestão ao leite caprino, pois não é usual fornecer proteína animal às cabras, principalmente as criadas em pequena escala.
 
   O leite de gado alimentado com rações é menos denso, tem odor mais fétido e degrada mais rapidamente quando comparado com o leite de gado alimentado com pastagem.
Além dos prions resultantes da encefalite ovina, a conservação dos restos animais nas diversas fases do processamento das rações permitem o desenvolvimento de fungos.
 
   Com a permanência da soja e o milho transgênicos em nosso ambiente temos uma complicação a mais: são amplamente utilizados nas rações, assim na indústria alimentícia.
 
   Após esta explanação normalmente aparece a expressão: "então não poderemos comer mais nada"?, e normalmente fico estarrecido, pois em nenhum momento da história da humanidade houve uma oferta tão variada de alimentos na forma de frutas, cereais, castanhas e outros grãos, quer sejam importados, quer cultivados aqui, temos disponível estes produtos em qualquer época do ano. Lembrando o cuidado necessário de excluir os transgênicos, diminuir os híbridos e as intoxicações mais grosseiras.
  

  
 






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