Cintilografia
 
 Cintilografia Óssea
 
 Radiofármaco: 99mTc-MDP (metileno difosfonado) 
 Não é necessário preparo. A adequada hidratação do paciente facilita a excreção renal do radiofármaco. O fluxo sanguíneo e grau de hiperemia regional podem ser avaliados nas imagens adquiridas imediatamente após a administração endovenosa do rádiofármaco (fases de fluxo e equilíbrio). A captação óssea nas imagens adquiridas após 2 horas é proporcional à atividade osteometabólica, se devendo principalmente a adsorção do radiofármaco aos cristais de hidroxiapatita. 

 A cintilografia pode detectar variações de até 5% no metabolismo ósseo, geralmente precedendo as alterações radiológicas, oferecendo alta sensibilidade e baixa dose de irradiação mesmo no rastreamento de todo esqueleto. O estudo tomográfico (SPECT) pode localizar melhor algumas lesões, em especial na coluna. Em alguns casos pode ser necessária a complementação com estudo radiológico localizado, que apesar de menos sensível tem maior especificidade. 

 Aplicações clínicas 

 Tumores: A sensibilidade da cintilografia óssea é superior a do RX de esqueleto no estadiamento e acompanhamento de pacientes com suspeita de metastáses ósseas (95% x 70%). É indicado nos tumores com alta prevalência de metastatização óssea (ex: carcinoma de próstata, mama ou pulmão), pacientes com metástases extra-ósseas ou alterações bioquímicas sugestivas. A cintilografia é também indicada no estadiamento a distância e avaliação de recidiva local de tumores ósseos primários (osteosarcoma, sarcoma de Ewing), assim como método auxiliar na caracterização de tumores ósseos benignos. 

 Osteomielite: A alta positividade nas primeiras 48 horas do quadro contrasta com a demora de 10-14 dias para a manifestação radiológica. Isto torna a cintilografia óssea o método de eleição para investigação de osteomielite aguda, possibilitando o rápido diagnóstico e introdução de antibioticoterapia. As cintilografias com gálio-67, leucócitos marcados (ver abaixo) ou anticorpos policlonais podem ser empregadas de forma complementar na detecção de osteomielite superposta a outras patologias que causem aumento inespecífico da captação de MDP (ex: pós-operatório, osteomielite crônica). 

 Traumas: A cintilografia com MDP diagnostica quadros com estudo radiológico negativo, como síndrome do stress tibial, fraturas de stress ou em locais de difícil diagnóstico como escafóide e arco costal. As complicações de fraturas (osteonecrose, distrofia simpática reflexa, pseudoartrose) ou soltura e infecção de próteses podem também ser avaliadas pela cintilografia. 

 Doenças vasculares: O estudo de fluxo e metabolismo ósseo permite avaliar a viabilidade óssea em enxertos ósseos, osteonecrose ou doença de Legg-Perthes. A necrose de cabeça femoral é detectada com sensibilidade semelhante a ressonância magnética, antes das primeiras manifestações radiológicas ou tomográficas. 

 Outras indicações da cintilografia incluem a avaliação de alterações difusas ou focais do esqueleto em doenças metabólicas (osteodistrofia renal, hiperparatiroidismo, osteoporose) e a identificação e localização de lesões poliostóticas em patologias não tumorais (doença de Paget, displasia fibrosa). 

 
 
 
 
 
 
AlimentosIridologiaCuidados ClínicosFotos com cometários por Luiz MeiraLista de vídeos sobre iridologiaLivro on line - Equilíbrio AlimentarReplique a vontade!TransgênicosBibliografia no ScribdBlogs que participo, facilitando a interatividade.REUTILIZAÇÃO de garrafas PETCalendário LunarMapa do SitePágina InicialEnviar mensagem a Luiz Meira  
Comente esta matéria: 
Nome
 
e-mail
 
 
Luiz Meira
médico
CRM-SP 41.521
falecom@luizmeira.com
19  9612 6029