Cintilografia
 
 Cintilografia Pulmonar
 
1 - Cintilografia Pulmonar - estudo de inalação 
 
 Radiofármaco: Aerossol de 99mTc-DTPA (ácido dietileno-triamino pentacético) 
 Não é necessário preparo, sendo entretanto um exame de difícil realização em crianças abaixo de 5 anos e pacientes entubados. As imagens são realizadas nas incidências anterior, posterior, laterais e oblíquas de tórax após a inalação do radiofármaco 

 O aerosol de DTPA deposita-se em vias aéreas e alvéolos, por impactação e sedimentação, sendo demonstrada a distribuição do material inalado nas cintilografias. 

 Aplicações clínicas 

 As alterações perfusionais pulmonares são observadas de forma pouco específica em diferentes patologias (processos parenquimatoso, vasculares e mesmo secundário a alterações ventilatórias), sendo muitas vezes necessária a análise conjunta dos estudos de perfusão e ventilação. 

 Trombo embolismo pulmonar: O quadro-clínico radiológico é geralmente insuficiente para firmar o diagnóstico de embolia pulmonar. Por ser um método pouco invasivo e com alta sensibilidade e especificidade, a cintilografia é o método de eleição para estes casos, reservando-se a arteriografia para pacientes com instabilidade hemodinâmica, indicação cirúrgica ou com cintilografia inconclusiva. O padrão cintilográfico observado é de áreas segmentares ou subsegmentares de hipoperfusão com ventilação normal (padrão discordante). Embolia pulmonar de outras origens, vasculites, compressão vascular extrínseca e hipertensão pulmonar secundária à embolia também podem ser avaliados cintilograficamente. 

 Shunt pulmonar: Em pacientes com cardiopatias cianóticas ou fístulas artério-venosas pulmonares parte do macroagregado de albumina administrado impacta na circulação sistêmica e não na pulmonar, acompanhando o desvio de fluxo sangüíneo. A porcentagem de radiofármaco captado no pulmão em relação ao corpo inteiro serve como parâmetro quantitativo de avaliação e acompanhamento, inclusive após intervenções cirúrgicas. 

 Permeabilidade da membrana alvéolo-capilar: Após ser inalado o DTPA atravessa a membrana alvéolo-capilar e cai na circulação sistêmica, sendo eliminado pelos rins. Imagens sequenciais de tórax permitem calcular a velocidade de clareamento do radiofármaco dos pulmões, determinada pela permeabilidade da membrana alvéolo-capilar. Esta permeabilidade se encontra aumentada principalmente em processos inflamatórios. 

 
 
 
  
  
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2 - Cintilografia Pulmonar - estudo de perfusão 
 
 Radiofármaco: 99mTc-MAA (macroagregado ou microesferas de albumina) 
 Não é necessário preparo. O estudo é iniciado após a administração endovenosa do radiofármaco, nas incidências anterior, posterior, laterais e oblíquas de tórax. 

As partículas de albumina, devido a seu diâmetro, impactam na rede capilar pulmonar quando administradas por via endovenosa. Esta microembolia não traz repercussões clínicas, por ser transitória e envolver menos que 0,1% dos vasos. As imagens obtidas demonstram a distribuição do fluxo sanguíneo na microcirculação a partir da artéria pulmonar.

 
 
  
  
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3 - Cintilografia pulmonar com Galio 67 
 
 Radiofármaco: Gálio 67 (citrato de gálio) 
 Não é necessário preparo. Imagens nas incidências anterior e posterior de tórax são adquiridas 48 horas após a administração endovenosa do radiofármaco. O gálio comporta-se como análogo ao ferro e após sua administração é transportado por proteínas séricas, principalmente transferrina. A captação observada em processos inflamatórios se deve ao aumento de aporte sanguíneo, alterações de permeabilidade vascular e extravasamento de proteínas ligadas ao gálio, assim como a presença de receptores de ferro e transferrina nestes sítios. 

 Aplicações clínicas 

 A cintilografia com gálio é um método não invasivo e com alta sensibilidade na detecção e acompanhamento de processos inflamatórios pulmonares. 

 Pode ser empregada para diagnóstico, avaliação terapêutica ou confirmação de atividade inflamatória pulmonar (processos intersticiais, fibrose pulmonar, etc.). O método é especialmente importante para pacientes sintomáticos e sem alterações radiológicas ou para pacientes com alterações radiológicas que no entanto podem ser atribuídas apenas a seqüelas de doenças prévias.

 
 
 
  
  
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